terça-feira, 14 de junho de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Monobraço

retirado de motonline
http://www.motonline.com.br/default.asp?cod=16348&categoria=7

Caro amigo Bitenca e equipe Motonline. Primeiramente um ótimo fim de ano e parabéns pelo excelente ano de 2010 recheado de matérias incríveis. Que 2011 nos traga muitas novidades e atualizações frequentes no site. Muito sucesso pra todos vocês, afinal quem ganha somos nós, leitores e entusiastas.
Gostaria de fazer uma pergunta: nos inúmeros lançamentos que nos fascinaram nos últimos meses, muitas fábricas (especialmente as européias) têm optado por maravilhosas balanças monobraço. Ducati Diavel, Hondas VFR e CrossRunner, MV Agusta, Triumph Speed Triple...
Do ponto de vista estético, é inegável o ganho obtido.
Do ponto de vista de um engenheiro e/ou entusista, imaginar o tempo que o projetista levou para esculpir aquela obra de arte - que também serve de balança na moto - nos deixa boquiabertos.
Bom, mas gostaria de saber se há algum ganho prático (dirigibilidade, agilidade, comportamento) ou construtivo, decorrente dessa escolha do fabricante que justifique o arranjo. O peso do conjunto pode ser menor nessa montagem?
Outra dúvida: como fica o ajuste de tensão da corrente, nos modelos que a utilizam (ex. ducatis, honda cb1000r, dentre outras)?
Um grande abraço a todos. Fabio



R: Olá Fabio,
Com certeza, a balança monobraço pode trazer vantagens além da estética.
A massa não sus



pensa, ou seja a quantidade (massa) de material pesado em movimento com a suspensão junto com a roda, dificulta o controle do mecanismo da suspensão que almeja o contato permanente do pneu com o solo. Se a massa da roda, pneu, e tudo o mais que se move junto com ela como as partes próximas do eixo for muito grande a suspensão não consegue impedir que a roda se mova além do necessário, por causa da inércia ao movimento de subir ou descer da suspensão. Isso porque a tendência que um objeto tem de manter-se no estado em que está, em movimento ou não é em função da sua massa.
Utilizando materiais nobres os engenheiros conseguem uma peça mais rígida, forte e leve onde realmente é necessário, na região das conexões dos links, na proximidade do eixo da balança, passando pelas regiões onde atuam a grande força de tração provocada pela transmissão e terminando na própria fixação da roda, que é no único ponto, onde as forças culminam, no rolamento da roda. Contraria a essa força está o apoio a ser dado para a transmissão. No caso de cardan esse apoio feito pelo monobraço suporta forças de torção e no caso de corrente ou correias forças longitudinais.
Na verdade a construção da peça segue as tensões resultantes das forças que ela tem que suportar sob efeitos de alavancas, assim a sua conformação acaba por ter esse formato, bonito e intrigante.
Os ajustes da corrente seguem processos diversos. Os mais comuns são buchas excêntricas que ao virar o eixo da roda segue um arco que ajusta a tensão da corrente.
Abraços e que você tenha um ano de 2011 com muito sucesso.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O caminho até a marca

Após ter passo por esportivas da suzuki (vulgo SRADs) e a polivalente bandit, decidi ficar um tempo com uma moto que, em tese, não me daria dor de cabeça. Então aceitei uma Honda Hornet 2008 na troca de uma GSXR1000 e resolvi que ficaria com ela.

É válido falar que eu não sou lá a pessoa mais estável do mundo quanto ao assunto troca de carro e moto. Cheguei a trocar de carro 4 vezes num ano, e minhas motos... bom, foram 5 em 3 anos. Só em 2009 eu iniciei com a Bandit 1200S 2007, matei a vontade pela GSXR1000 2006 e enfim a Hornet 2008.

Talvez eu não saiba muito bem o que quero, mas pelo menos não perco dinheiro, e vendo no mesmo valor ou acima do que paguei por elas. Então, não sou nenhum louco do ponto de vista financeiro.

Mas fui vítima dos amigos do alheio. Como dizem por aí: "quem tem hornet em São Paulo tem senha rápida para ser roubado."
Pois é. Eu fui. Num sábado a tarde do mês de Junho de 2010, voltando de um passeio com um amigo e sua esposa, assim que cheguei da Rod dos Bandeirantes na Marginal Tietê, uma dupla de meliantes numa CBR1000 preta me abordou e levou minha moto. Pior, levou meu capacete xodó comprado na minha primeira viagem a terra do tio San.

Vale a pena fazer um parênteses aqui:
No mesmo mês, levaram a motos de 6 amigos, na mesma condição: voltando de passeios do final de semana.
Teve até um que a namorada me viu sendo assaltado na marginal, ela ligou e pediu para ele tomar cuidado, mas na volta do passeio dele, no mesmo dia, teve sua Ninja roubada.
E parece que a polícia não faz nada.
Os roubos continuaram e continuam nos meses subsequentes.
Tem até relato manifesto em sites iportantes:
http://www.moto.com.br/acontece/conteudo/carta_de_indignacao_relatada_por_internauta-33038.html


Voltando ao assunto, meses depois, recebi o valor do seguro e comecei a procurar uma outra companheira.
Resolvi que não queria um relacionamento curto, mas sim alguém para despreocupar e casar. Tinha um porém, a comissão de frente tinha que ser carenada, mas sem ser totalmente esportiva.

Foi então que comecei a procurar pelas sport tourings do mercado, ao mesmo tempo olhando para outras opções como big trails, nakeds e outras que pudessem me chamar a atenção. Mas o valor disponível não podia ser nada além de R$30mil.

Passei pela busca de BMWs usadas, bem usadas, CBR 1000XX que não me convenciam estar boas, até que lembrei de um modelo que eu já havia subido e gostado numa concessionária Izzo em SP: a Triumph Sprint ST 1050.

Busquei informações na internet, sites, foruns, lojas de peças, e vi que com um cartão de crédito internacional e meu inglês eu poderia me virar para sempre, ou quase todo sempre.

Então comecei a busca por um modelo usado, em ordem.

Confesso que olhei poucas unidades, pois não existiam muitas anunciadas na internet. Motos com 8000km piores que minha CBR450 com 20 anos. enferrujadas, repintadas (mal pintadas), com problemas no motor, até que ...

Opa!
Encontrei uma unidade totalmente conservada e linda.
Mas tinha um porém: estava com 32mil km.

É uma moto que tem história: já foi de SP ao Uruguai, depois ao Chile.
Tinha um porquê de estar rodada.

Então fiz uma proposta e abracei! E muito feliz.

Lembro do dia em que fui buscá-la, no horário do almoço do trabalho, calor, e levei ela até em casa. Mal coube no espaço da garagem que servia largamente para a Hornet.

No final de semana seguinte rodei até Campos do Jordão com minha mulher e estava totalmente aprovada. Mais para frente postarei minhas impressões, até porque rodei apenas 400km com ela nesses quase 4 meses. (explico-me: operei da miopia e não deu muito certo. 90 dias de recuperação para o primeiro olho e agora esperando o segundo)

E foi assim que entrei para o grupo dos proprietários da marca.

Manual de Serviço Da Triumph

Como o grupo izzo deixou de trazer triumph, por enquanto, vamos nos contentar com o material da internet.

Achei o manual de serviço da Sprint ST 1050 num site alemão

http://www.scribd.com/doc/33361223/Werkstatthandbuch-Triumph-Sprint-ST-1050-Englisch


Werkstatthandbuch Triumph Sprint ST 1050 Englisch